ALGARVE

Saúde, sim, negócio, não!

A Direcção da Organização Regional do Algarve está solidária com as iniciativas realizadas no domingo, 22, defesa do Serviço Nacional de Saúde, até porque, no Algarve, os indicadores gerais da saúde são inferiores à média geral do país, apesar de esta região ter uma população de 400 mil residentes – a que se juntam no pico do Verão outros tantos milhares de turistas –, cerca de 50 mil dos quais sem médico de família. O Governo continua, porém a encerrar SAP e outros serviços de saúde.
Para a DORAL, é entretanto «bastante revelador» que já surjam notícias, que dão conta do interesse de grupos económicos privados em abrir um hospital em Faro. «Se tal interesse é manifestado» é porque o sector é lucrativo, diz, ou... não apostariam na saúde «como negócio». Ou seja, a verdade é que a privatização «visa apenas o lucro de certos grupos económicos com interesses nesta área», implicando custos elevados para o Estado e a população e restringindo o acesso universal aos cuidados de saúde.


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