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A crise do crédito chega a Portugal

EUA – custos e be­ne­fí­cios da so­ci­e­dade do cré­dito
O con­ceito de em­prés­timos para es­tu­dantes foi con­ce­bido e posto em lei pelo Con­gresso dos EUA em 1965 (Higher Edu­ca­tion Act). O con­ceito ex­pandiu-se so­bre­tudo ao longo da úl­tima dé­cada e meia, e alas­trou à outra margem dos Atlân­tico. Um novo mer­cado es­tava criado ofe­re­cendo um imenso po­ten­cial fi­nan­ceiro
.

Resistir compensa

A razão e as decisões dos tribunais estão do seu lado, mas a Polícia só recorreu à força para fazer valer as razões do patrão. Perante a indiferença dos poderes, poderiam concluir que o crime compensa. Mas, ao fim de um ano de dura luta, os trabalhadores da Pereira da Costa mantêm-se unidos e apontam os resultados deste combate, firmes para o prosseguir. Em vez de serem despedidos sem indemnizações e com uma brutal carga de humilhação patronal, abandonando a construtora à especulação imobiliária, os operários preservaram a dignidade, conseguiram defender o principal património da empresa e esperam um acordo para o pagamento dos créditos. Já o Estado, grande credor neste caso, prima pela desresponsabilização, chame-se ela burocracia, inércia ou opção política.

A crise do crédito chega a Portugal

EUA – custos e be­ne­fí­cios da so­ci­e­dade do cré­dito
O con­ceito de em­prés­timos para es­tu­dantes foi con­ce­bido e posto em lei pelo Con­gresso dos EUA em 1965 (Higher Edu­ca­tion Act). O con­ceito ex­pandiu-se so­bre­tudo ao longo da úl­tima dé­cada e meia, e alas­trou à outra margem dos Atlân­tico. Um novo mer­cado es­tava criado ofe­re­cendo um imenso po­ten­cial fi­nan­ceiro
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Resistir compensa

A razão e as decisões dos tribunais estão do seu lado, mas a Polícia só recorreu à força para fazer valer as razões do patrão. Perante a indiferença dos poderes, poderiam concluir que o crime compensa. Mas, ao fim de um ano de dura luta, os trabalhadores da Pereira da Costa mantêm-se unidos e apontam os resultados deste combate, firmes para o prosseguir. Em vez de serem despedidos sem indemnizações e com uma brutal carga de humilhação patronal, abandonando a construtora à especulação imobiliária, os operários preservaram a dignidade, conseguiram defender o principal património da empresa e esperam um acordo para o pagamento dos créditos. Já o Estado, grande credor neste caso, prima pela desresponsabilização, chame-se ela burocracia, inércia ou opção política.