Rogério Raimundo, vereador da CDU, manifestou-se, na última reunião da Câmara de Alcobaça, contra a manutenção, no concelho, das taxas máximas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI): 0,5 por cento para os prédios avaliados e 0,8 por cento para os não avaliados e rústicos.
«Votei contra porque a Câmara, tal como o Governo, tem ido à bolsa dos proprietários com grandes aumentos dos impostos», afirmou, na ocasião, o eleito do PCP, exigindo «incentivos para quem tem o seu imóvel conservado.
No Cadaval, a maioria PSD apresentou uma proposta de manutenção das taxas de 0,8 por cento e 0,4 por cento para as taxas de IMI. A CDU votou contra e o PS absteve-se, viabilizando a proposta do PSD. «Se por um lado consideramos importante assegurar as receitas de que a Câmara necessita para cumprir as suas funções, por outro também não podemos deixar de ponderar o esforço exigido aos munícipes para o erário público. Exige-se, isso sim, um equilíbrio entre estas duas realidades», afirmam os eleitos do PCP.