Gates subscreve ocupação
O secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates, deslocou-se a Bagdad e assegurou que as tropas dos EUA vão ficar no território muitos anos.
Durante a visita surpresa à capital iraquiana, Gates foi recebido com protestos populares contra a ocupação e três explosões, domingo e segunda, que vitimaram pelo menos meia centena de pessoas, mas tal não impediu o responsável de Washington de garantir que os militares norte-americanos vão permanecer.
Após a reunião com o comandante militar norte-americano no Iraque, general David Petraeus, Gates sublinhou que ambos concordam com «um breve período de consolidação e avaliação» antes de uma retirada definitiva, a qual, a acontecer, tem que ser decidida pelo presidente, frisou.
No domingo, George W. Bush manifestou-se favorável a uma presença norte-americana no Iraque por «muitos anos», palavras que conjugadas com as do secretário da Defesa permitem afirmar que o tão exigido regresso dos soldados aos EUA não vai acontecer.
Recorde-se que a via militar e intervencionista na resolução de «conflitos» foi defendida por Gates na recente reunião da NATO, onde o governante rejeitou uma Aliança Atlântica a duas velocidades e exigiu aos parceiros europeus o envio de mais tropas para o Afeganistão.
Durante o périplo, Robert Gates ocupou-se ainda das «perspectivas futuras de sucesso» do Iraque. Num jantar promovido por Petraeus, Gates discutiu com os líderes iraquianos projectos como a autonomia das regiões, as futuras leis do gás e do petróleo, e a norma dita de reconciliação nacional que permite aos antigos membros do Partido Baas regressar à actividade política e aos cargos públicos.
Durante a visita surpresa à capital iraquiana, Gates foi recebido com protestos populares contra a ocupação e três explosões, domingo e segunda, que vitimaram pelo menos meia centena de pessoas, mas tal não impediu o responsável de Washington de garantir que os militares norte-americanos vão permanecer.
Após a reunião com o comandante militar norte-americano no Iraque, general David Petraeus, Gates sublinhou que ambos concordam com «um breve período de consolidação e avaliação» antes de uma retirada definitiva, a qual, a acontecer, tem que ser decidida pelo presidente, frisou.
No domingo, George W. Bush manifestou-se favorável a uma presença norte-americana no Iraque por «muitos anos», palavras que conjugadas com as do secretário da Defesa permitem afirmar que o tão exigido regresso dos soldados aos EUA não vai acontecer.
Recorde-se que a via militar e intervencionista na resolução de «conflitos» foi defendida por Gates na recente reunião da NATO, onde o governante rejeitou uma Aliança Atlântica a duas velocidades e exigiu aos parceiros europeus o envio de mais tropas para o Afeganistão.
Durante o périplo, Robert Gates ocupou-se ainda das «perspectivas futuras de sucesso» do Iraque. Num jantar promovido por Petraeus, Gates discutiu com os líderes iraquianos projectos como a autonomia das regiões, as futuras leis do gás e do petróleo, e a norma dita de reconciliação nacional que permite aos antigos membros do Partido Baas regressar à actividade política e aos cargos públicos.