Povos defendem soberania
Na região andina e na América Central cresce a contestação às políticas de rapina neoliberal, e reforça-se a luta em defesa da soberania dos povos sobre os recursos naturais.
Recursos energéticos, agrícolas e aquíferos geram cobiça
No Peru, os protestos são encabeçados pela Confederação Geral dos Trabalhadores e por organizações sociais das províncias andinas. Em causa está a pretensão do governo liderado por Alan Garcia em abrir caminho à exploração privada de vastas áreas classificadas como património histórico, e de territórios próximos da selva amazónica.
A semana passada, quatro camponeses morreram em confrontos com as autoridades que procuravam impedir os bloqueios de estradas, levantados durante uma greve contra os projectos turísticos.
O executivo de Lima nega responsabilidades na execução de dois dos manifestantes, mas fontes médicas asseguram que as mortes resultaram de ferimentos de bala.
Simultaneamente, na Costa Rica, centenas de indígenas montaram um acampamento frente à procuradoria-geral com o objectivo de sensibilizar o poder judicial para o Tratado de Livre Comércio (TLC), assinado entre aquele país, os EUA e a República Dominicana.
O TLC, dizem, é responsável pelo empobrecimento das camadas populares dependentes da agricultura de subsistência, e pela contaminação das culturas autóctones por sementes transgénicas, as quais, explicam, os deixam dependentes das multinacionais do sector.
No México, cerca de 40 organizações agrícolas e sindicais firmaram um pacto que estabelece como meta comum a revisão do Tratado de Livre Comércio da América do Norte, subscrito entre mexicanos, norte-americanos e canadianos, e a luta em defesa da propriedade pública sobre os recursos petrolíferos e a empresa estatal PEMEX, alvos da ganancia das multinacionais com sede no Norte.
A semana passada, quatro camponeses morreram em confrontos com as autoridades que procuravam impedir os bloqueios de estradas, levantados durante uma greve contra os projectos turísticos.
O executivo de Lima nega responsabilidades na execução de dois dos manifestantes, mas fontes médicas asseguram que as mortes resultaram de ferimentos de bala.
Simultaneamente, na Costa Rica, centenas de indígenas montaram um acampamento frente à procuradoria-geral com o objectivo de sensibilizar o poder judicial para o Tratado de Livre Comércio (TLC), assinado entre aquele país, os EUA e a República Dominicana.
O TLC, dizem, é responsável pelo empobrecimento das camadas populares dependentes da agricultura de subsistência, e pela contaminação das culturas autóctones por sementes transgénicas, as quais, explicam, os deixam dependentes das multinacionais do sector.
No México, cerca de 40 organizações agrícolas e sindicais firmaram um pacto que estabelece como meta comum a revisão do Tratado de Livre Comércio da América do Norte, subscrito entre mexicanos, norte-americanos e canadianos, e a luta em defesa da propriedade pública sobre os recursos petrolíferos e a empresa estatal PEMEX, alvos da ganancia das multinacionais com sede no Norte.