- Nº 1794 (2008/04/17)

Defesa

Breves Trabalhadores

Trabalhadores civis das Forças Armadas concentraram-se sexta-feira, dia 11, frente ao Ministério da Defesa, em protesto contra a falta de resposta às suas preocupações sobre o futuro dos postos de trabalho. A vigília, promovida pela STEFFAs/CGTP-IN, destinou-se também a exigir o pagamento da actualização salarial de 2008, que continua por aplicar. Sabendo que o Governo está a trabalhar numa reestruturação dos estabelecimentos fabris, que implica a destruição de emprego - concretamente, um projecto para extinguir o Arsenal do Alfeite e a intenção do Governo de encerrar os estabelecimentos fabris das Forças Armadas, para entregar a actividade a privado, Celeste Soeiro, dirigente do sindicato, citada pela Lusa, acusou o ministro de «falta de respeito para com os cerca de 2500 trabalhadores» deste importante sector. Considerou inqualificável que a reestruturação se processe «no silêncio dos gabinetes apenas com as chefias militares», e que os trabalhadores não tenham ainda a actualização salarial de 2,1 por cento imposta a toda a Administração Pública e que «podem representar entre 10, 12 ou 20 euros de aumento», em salários «baixíssimos».