Tribunal declara greve ilegal
O tribunal de Galati declarou ilegal a greve iniciada a 14 na siderurgia da ArcelorMittal, instalada nesta cidade no Leste da Roménia.
O sindicato Solidaritatea, que lançou o apelo de greve, considerou a decisão dos magistrados, anunciada no dia 16, como «um complô político-jurídico-financeiro contra os operários de Galati».
Na véspera, o mesmo tribunal já tinha imposto a suspensão da greve por 30 dias evocando o risco de explosão das instalações provocado pela diminuição do funcionamento dos altos-fornos.
Obrigados a retomar o trabalho, os operários não desistiram da luta. Na tarde desse dia, cerca de um milhar concentraram-se frente à empresa, entoando cantos revolucionários romenos e apelando à unidade e solidariedade de todos para exigir aumentos salariais.
Gheorghe Tiber, dirigente do Solidaritatea, assegurou aos manifestantes que o sindicato estava aberto a negociações, mas não renunciaria às reivindicações apresentadas. Apesar de a maioria dos sindicatos ter assinado um acordo salarial que prevê aumentos globais de 12,5 por cento, o Solidaritatea insiste na duplicação dos vencimentos, prémios e outras prestações.
Em torno destas reivindicações, 3800 trabalhadores dos 14 mil efectivos da unidade industrial subscreveram a convocação da greve por tempo indeterminado, seguindo o exemplo dos seus colegas da Dacia-Renault que, dias antes, tinham obtido 360 lei (97 euros) de aumento após uma paralisação de quase três semanas.
Segundo o sindicato, o salário médio na ArcelorMittal é de 750 lei (210 euros). A multinacional, que dispõe de quatro siderurgias em território romeno, recusa a abertura de novas negociações, alegando que já assinou um contrato colectivo com nove dos 11 sindicatos, os quais representam 75 por cento dos trabalhadores.
O sindicato Solidaritatea, que lançou o apelo de greve, considerou a decisão dos magistrados, anunciada no dia 16, como «um complô político-jurídico-financeiro contra os operários de Galati».
Na véspera, o mesmo tribunal já tinha imposto a suspensão da greve por 30 dias evocando o risco de explosão das instalações provocado pela diminuição do funcionamento dos altos-fornos.
Obrigados a retomar o trabalho, os operários não desistiram da luta. Na tarde desse dia, cerca de um milhar concentraram-se frente à empresa, entoando cantos revolucionários romenos e apelando à unidade e solidariedade de todos para exigir aumentos salariais.
Gheorghe Tiber, dirigente do Solidaritatea, assegurou aos manifestantes que o sindicato estava aberto a negociações, mas não renunciaria às reivindicações apresentadas. Apesar de a maioria dos sindicatos ter assinado um acordo salarial que prevê aumentos globais de 12,5 por cento, o Solidaritatea insiste na duplicação dos vencimentos, prémios e outras prestações.
Em torno destas reivindicações, 3800 trabalhadores dos 14 mil efectivos da unidade industrial subscreveram a convocação da greve por tempo indeterminado, seguindo o exemplo dos seus colegas da Dacia-Renault que, dias antes, tinham obtido 360 lei (97 euros) de aumento após uma paralisação de quase três semanas.
Segundo o sindicato, o salário médio na ArcelorMittal é de 750 lei (210 euros). A multinacional, que dispõe de quatro siderurgias em território romeno, recusa a abertura de novas negociações, alegando que já assinou um contrato colectivo com nove dos 11 sindicatos, os quais representam 75 por cento dos trabalhadores.