Indicadores não metem
Os indicadores sobre o crescimento da emigração portuguesa que, segundo dados da OCDE, aumentou 52,6% entre 2000 e 2006, só vêm confirmar a debilidade de um modelo de desenvolvimento económico, que não consegue garantir o trabalho efectivo à nossa população, e a errada política do Governo para as Comunidades Portuguesas.
Quem o diz é a Direcção da Organização da Emigração do PCP, que repudia as declarações do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas sobre não haver «nenhum estudo científico, nem dados que sustentem os diversos estudos que têm sido apresentados». É que tais declarações, diz, revelam não só um desconhecimento da realidade como, sobretudo, «má fé e um profundo desprezo pelo crescente aumento da emigração portuguesa», resultante de uma política «profundamente injusta», contrastando com o anúncio quase simultâneo de um Observatório da Emigração, projecto cujo «alcance real» preocupa os comunistas.
Quem o diz é a Direcção da Organização da Emigração do PCP, que repudia as declarações do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas sobre não haver «nenhum estudo científico, nem dados que sustentem os diversos estudos que têm sido apresentados». É que tais declarações, diz, revelam não só um desconhecimento da realidade como, sobretudo, «má fé e um profundo desprezo pelo crescente aumento da emigração portuguesa», resultante de uma política «profundamente injusta», contrastando com o anúncio quase simultâneo de um Observatório da Emigração, projecto cujo «alcance real» preocupa os comunistas.