- Nº 1800 (2008/05/29)

Misericórdias e IPSS

Trabalhadores

Os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social tinham agendada, para ontem, uma concentração nacional, diante do Ministério do Trabalho, em Lisboa, para exigirem vencimentos dignos, a manutenção dos empregos e melhores condições de trabalho, anunciou, dia 12, a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública.
Embora a revisão do Contrato Colectivo de Trabalho para os trabalhadores das IPSS esteja em fase de conclusão, a União das Misericórdias Portuguesas não respondeu à proposta da federação, levando-a a requerer a conciliação. A FNSFP/CGTP-IN acusa estas instituições de praticarem «salários de miséria».
Outra preocupação prende-se com os ATL, que viram ser-lhes reduzidas e, em alguns casos, extintas as comparticipações do Estado, originando a iminência de despedimentos, uma vez que o Governo pretende encerrar 700 ATL, ameaçando despedir mais de 11 mil trabalhadores. O Ministério do Trabalho tem recusado negociar com a FNSFP e os sindicatos.