Um aumento urgente e intercalar dos salários foi de novo exigido, dia 4, pela União dos Sindicatos de Lisboa, reagindo à divulgação de um estudo da OCDE, no qual se revela que o salário médio anual dos portugueses corresponde a menos de metade (46,4 por cento) do salário médio anual no conjunto de países daquela organização. «Não obstante a enorme diferença salarial existente, os trabalhadores portugueses tiveram uma descida de 2,6 por cento nos seus salários, a maior de todos os países em análise, num contexto em que os salários subiram 1,1 por cento no total da OCDE, 0,6 por cento na UE15 e 0,6 por cento na UE19», salienta a USL/CGTP-IN, criticando o primeiro-ministro, por teimar em defender que o País está diferente e melhor.