Turquia

O PKK negou a autoria dos atentados de domingo num bairro residencial de Istambul e condenou o ataque que vitimou 17 pessoas e feriu mais de 150. A declaração alegadamente publicada na Internet pelo Partido dos Trabalhadores Curdos contrasta com as acusações das autoridades turcas contra os independentistas.
Para o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan e para os chefes militares do país não restam dúvidas de que as explosões foram provocadas pela acção da guerrilha separatista, qualificada pelo governo de Ancara e pelos seus aliados norte-americanos e europeus como «organização terrorista».
O atentado ocorreu no contexto de uma nova crise política na Turquia, facto que não pode ser desligado das declarações do executivo liderado por Erdogan. O Tribunal Constitucional analisa um pedido de dissolução do partido de Erdogan por supostamente ter posto em causa as raízes seculares da República.
A eventual extinção do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), que governa a Turquia desde 2002 e é agora acusado de promover actividades anti-laicas, obrigaria à convocação de eleições legislativas antecipadas e inviabilizaria a apresentação de candidaturas quer por parte do chefe do executivo, quer por parte do actual presidente, Abdullah Gul.
Gul esteve no centro da polémica há um ano quando milhões de pessoas e importantes sectores do aparelho militar e judicial do país se manifestaram pela manutenção dos princípios seculares do Estado turco, os quais, acusavam, estavam em perigo com a eleição de um político afecto a um partido de raíz confessional.


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