A demissão de dois membros do Conselho de Administração dos HUC, Francisco Cabral e Carlos António traduz o mal-estar que ali existe em resultado de «uma política autoritária, de erradas opções e orientações» para aquela unidade de saúde, afirma a Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP. A situação que se criou,vem, aliás, confirmar as observações do PCP quando da nomeação de Fernando Regateiro para presidente do Conselho de Administração, atendendo à «política ruinosa» por que foi responsável, enquanto presidente da ARS. Para já, neste seu novo cargo, o que se vê é que «não olha a meios» para levar a cabo as suas orientações, mesmo que isso signifique o afastamento dos que delas discordam.
Mas a situação dos HUC, diz o PCP, põe também em causa a política de empresarialização dos Hospitais, que só tem «desacreditado serviços e profissionais, abalado a qualidade dos serviços públicos e acentuado desigualdades no acesso à saúde», transformando o que é um direito num «negócio».