PCP denuncia situação ilegal
A Suíça está a impedir uma portuguesa de 68 anos, sem família em Portugal, de se juntar às filhas, emigrantes naquele país. «Esta situação arrasta-se há dois anos», contou, à Lusa, a filha Sandra Teixeira, residente na Suíça há 13 anos. Sandra Teixeira mudou-se, entretanto, para uma casa maior, para ter um quarto para a mãe «como as autoridades suíças exigem», e garantiu que não vai desistir porque quer acompanhar e dar apoio Maria de Fátima Rio, que está «sozinha em Portugal», numa aldeia perto de Boticas, a 24 quilómetros de Chaves.
«A justificação que nos dão é que a reforma dela, de 370 euros, não dá para viver na Suíça, mas ela vem viver para a Suíça a cargo das duas filhas que estão aqui. Não precisa de trazer a reforma», acrescentou.
A situação desta portuguesa já motivou duas interpelações do PCP junto da Comissão Europeia e da Assembleia da República.
Sublinhando que as autoridades suíças estão a violar o Acordo sobre a Livre Circulação das Pessoas «aprovado pelo Parlamento Europeu em 4/05/2000 e votado na Suíça em 21/05/2000», a eurodeputada do PCP, Ilda Figueiredo, perguntou à Comissão Europeia quais as diligências «encetadas para garantir o cumprimento do reagrupamento familiar» se estiverem cumpridas as exigências de alojamento adequado e seguro de doença.
«Sabendo que as autoridades consulares conhecem este processo, que medidas foram tomadas para resolver esta situação?», questiona, por sua vez, o deputado Jorge Machado na interpelação ao Governo.
«A justificação que nos dão é que a reforma dela, de 370 euros, não dá para viver na Suíça, mas ela vem viver para a Suíça a cargo das duas filhas que estão aqui. Não precisa de trazer a reforma», acrescentou.
A situação desta portuguesa já motivou duas interpelações do PCP junto da Comissão Europeia e da Assembleia da República.
Sublinhando que as autoridades suíças estão a violar o Acordo sobre a Livre Circulação das Pessoas «aprovado pelo Parlamento Europeu em 4/05/2000 e votado na Suíça em 21/05/2000», a eurodeputada do PCP, Ilda Figueiredo, perguntou à Comissão Europeia quais as diligências «encetadas para garantir o cumprimento do reagrupamento familiar» se estiverem cumpridas as exigências de alojamento adequado e seguro de doença.
«Sabendo que as autoridades consulares conhecem este processo, que medidas foram tomadas para resolver esta situação?», questiona, por sua vez, o deputado Jorge Machado na interpelação ao Governo.