
- Nº 1821 (2008/10/23)
Bragança
Governo tem que intervir
PCP
A Direcção da Organização Regional de Bragança do PCP, reunida recentemente, considera da «maior gravidade» o anúncio de novos adiamentos na construção da rede viária da região – A4, IP2 e IC5. Estes adiamentos contrariam as promessas e as datas «tão solenemente assumidas pelo primeiro-ministro, em 26 de Abril de 2006, no Teatro Municipal de Bragança». Para o PCP, a justificação dos atrasos com os empreiteiros é «inaceitável». É o Governo o responsável, reafirmam os comunistas.
Igualmente grave é o facto de a Ponte Internacional de Quintanilha permanecer encerrada ao tráfego rodoviário, um ano após a sua conclusão. O PCP exige que o Governo esclareça a situação e informe quando prevê a sua abertura.
O Executivo, nomeadamente através do Ministério da Agricultura, terá também que intervir na resolução da «calamidade que se abateu no olival, sobretudo na Terra Quente, em resultado das geadas do Inverno passado». Confirmada está já a morte de 180 mil oliveiras, em mais de 350 hectares de olival novo e 900 hectares de olival antigo. Para os comunistas, o Governo deverá apresentar com urgência um «plano de intervenção que vise apoiar os agricultores afectados e salvar o olival da Terra Quente».
No que respeita aos acidentes que têm ocorrido na linha ferroviária do Tua – quatro num ano e meio –, o PCP rejeita a possibilidade de encerramento da linha. Pelo contrário, defende, há que concluir e publicar os inquéritos feitos aos vários acidentes e reabrir a linha «com toda a segurança».