A Galiza surge como saída profissional para os jovens que pretendem trabalhar na indústria naval e para outros trabalhadores portugueses do sector, admitindo-se mesmo que os estaleiros do Norte de Portugal possam em breve debater-se com falta de mão-de-obra. O alerta foi lançado, sexta-feira, na reunião do Conselho Sindical Inter-regional (CSI) da Galiza e Norte de Portugal, que decorreu em Viana do Castelo. As uniões de sindicatos de Braga e de Viana do Castelo estiveram representadas pelos seus coordenadores. Branco Viana, da USVC/CGTP-IN, apelou à criação de incentivos por parte das empresas e do próprio Governo para contrariar aquela tendência.
O coordenador executivo do CSI, o galego Xabier Dongil, estima que nas duas regiões haja perto de 15 mil trabalhadores no sector naval. Na Galiza, o salário médio passará mil euros, enquanto no Norte de Portugal poderá ficar-se pelos 700.