A origem é outra!
O «excesso de endividamento da Câmara» de Odivelas nunca se prendeu, como a sua presidente repetiu à Agência Lusa, com as despesas inerentes ao quadro de pessoal, diz a Célula dos Trabalhadores Comunistas desta Câmara. Existe de facto uma situação financeira «preocupante», reconhece, mas ela «deve-se, em larga medida, a dez anos de gestão incompetente do PS», em que se malbaratou «milhões e milhões euros com cargos políticos, assessorias, consultadorias, arrendamentos, projectos e programas desnecessários, propaganda e mais propaganda, empresas municipais, mordomias ou beberetes».
A Célula do PCP perfilha a necessidade – mencionada pela presidente – de se proceder à racionalização das horas extraordinárias e à adopção urgente de medidas de contenção orçamental, prevê, contudo, que esta última seja relegada para segundo plano. Também, quando a presidente refere a continuação dos concursos internos de progressão das carreiras, esquece-se «curiosamente» de acrescentar que os concursos internos já fomentados e em perspectiva apenas abrangem um número escasso de funcionários, apesar das centenas de funcionários em condições de aceder a uma categoria superior. Ora isto, no entendimento do PCP, deve ser corrigido pelo actual executivo municipal, até final do presente ano, pois o resto, diz, «é conversa fiada», sobretudo de quem já está a pensa nas próximas eleições autárquicas.
A Célula do PCP perfilha a necessidade – mencionada pela presidente – de se proceder à racionalização das horas extraordinárias e à adopção urgente de medidas de contenção orçamental, prevê, contudo, que esta última seja relegada para segundo plano. Também, quando a presidente refere a continuação dos concursos internos de progressão das carreiras, esquece-se «curiosamente» de acrescentar que os concursos internos já fomentados e em perspectiva apenas abrangem um número escasso de funcionários, apesar das centenas de funcionários em condições de aceder a uma categoria superior. Ora isto, no entendimento do PCP, deve ser corrigido pelo actual executivo municipal, até final do presente ano, pois o resto, diz, «é conversa fiada», sobretudo de quem já está a pensa nas próximas eleições autárquicas.