As propostas de alteração à directiva sobre a organização do tempo de trabalho, aprovadas em Junho pelo Conselho de Ministros do Emprego e Assuntos Sociais da UE, «determinariam um retrocesso inadmissível nos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras», afirma-se no documento-base que a CGTP-IN elaborou, para o seminário internacional que teve lugar em Lisboa, na semana passada.
Na iniciativa, que reuniu representantes de 23 organizações sindicais de 17 países europeus e contou também com a participação do director da Organização Internacional do Trabalho para Portugal, foi reafirmada a rejeição das propostas do Conselho, que vão ser votadas pelo Parlamento Europeu a 17 de Dezembro. Prosseguindo o combate contra uma revisão legislativa que iria criar um quadro «que só tem paralelo com os horários de trabalho no início da revolução industrial», terá lugar na véspera, em Estrasburgo, uma manifestação a exigir que a proposta seja rejeitada.