O PCP reocupou em termos das formalidades institucionais e protocolares na Assembleia da República o lugar de terceira força política. Esta posição fora perdida em favor do CDS/PP devido à redução de um deputado ocorrida com o processo que levou à expulsão de Luísa Mesquita, que passou a deputada não inscrita. Na ocasião, a bancada comunista passou a ter onze deputados, menos um que o CDS/PP. Só que este veio agora a sofrer a perda do deputado José Paulo Carvalho, que se desfiliou e passou a independente. As bancadas do PCP e do CDS/PP voltaram assim a ter o mesmo número de deputados (11), muito embora os comunistas tenham neste ranking garantido um lugar cimeiro dado o facto de a coligação CDU por si liderada nas legislativas ter obtido maior número de votos.