Um pro­jecto de amnistia de todos os militares castigados por motivos estritamente sócio-profissionais tinha a sua apresentação prevista para anteontem na Casa do Alentejo, em Lisboa, pela Associação Nacional de Sargentos (ANS). Para ontem, a associação tinha convocado os sargentos da Força Aérea Portuguesa para uma outra reunião, da Comissão Permanente do Ramo da Força Aérea, para tratar de problemas específicos destes militares. Um mais recente «golpe na condição militar» foi condenado pela ANS, num comunicado de dia 19, a propósito da adaptação, a estes militares, de 45 dos 118 artigos da Lei 12-A, o regime de contrato de trabalho para funções públicas, embora a própria lei especifique que não é aplicável aos militares. Prejudicados nos salários e nos suplementos remuneratórios, entre outros direitos, a associação garante que os sargentos prosseguirão a luta pelo seu estatuto e a dignidade da condição militar.