Polícias atiraram bonés ao chão
Mais de mil elementos da PSP atiraram os bonés da farda ao chão, segunda-feira, junto à residência oficial de José Sócrates, num simbólico protesto provocado pela recusa do Governo em negociar um estatuto digno para os quadros da Polícia.
Os polícias estão revoltados pela forma como o Governo os trata
A luta continuará no próximo dia 30, com greves em serviços que não comprometam a ordem e a segurança pública e que serão concretamente anunciados até ao fim desta semana, anunciou, concluindo o protesto, em Lisboa, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues.
Primeiro, um coro de vozes que nunca se cansou de apelidar José Sócrates de «mentiroso» e de lhe recordar que «Os polícias estão em luta», concentrou-se diante da escadaria de São Bento. Depois, deslocou-se em manifestação até à residência oficial do primeiro-ministro, onde, após terem atirado os bonés ao chão, para lá do cordão de segurança, juntaram-nos numa caixa e entregaram-nos a um assessor de Sócrates.
Com este acto, a ASPP/PSP pretendeu manifestar a indignação «natural e o sentimento de revolta sentido pela generalidade dos corpos da PSP, pela forma como o Governo os tem tratado», considerou Paulo Rodrigues, salientando que o esgotar da paciência dos polícias deve-se ao facto de o Governo recusar negociar, desde 2005, com os representantes dos trabalhadores, o novo estatuto para os quadros da Polícia de Segurança Pública, altura em que o executivo PS anunciou a intenção de elaborar a nova regulamentação.
No final da acção, a ASPP/PSP recuperou a caixa com os bonés dos fardamentos, a fim de evitar represálias disciplinares.
No dia 3, a ASPP/PSP tinha avançado com uma acção, no Tribunal Administrativo de Lisboa, para tentar travar os concursos internos de promoção a comissário, empreendidos pelo Ministério da Administração Interna, por considerar o seu conteúdo injusto e ilegal porque, segundo a associação sindical, prejudicará os oficiais da carreira base.
Em declarações à Lusa, Paulo Rodrigues afirmou que a regulamentação para reger aqueles concursos, proposta pelo Governo, não respeita princípios de igualdade e provocará discriminações entre os oficiais com licenciatura em Ciências Políticas e Segurança Interna e os oficiais provenientes da carreira base. Actualmente, existem oficiais de base há 20 anos no posto de subcomissário, sem progredirem nas carreiras, recordou.
Primeiro, um coro de vozes que nunca se cansou de apelidar José Sócrates de «mentiroso» e de lhe recordar que «Os polícias estão em luta», concentrou-se diante da escadaria de São Bento. Depois, deslocou-se em manifestação até à residência oficial do primeiro-ministro, onde, após terem atirado os bonés ao chão, para lá do cordão de segurança, juntaram-nos numa caixa e entregaram-nos a um assessor de Sócrates.
Com este acto, a ASPP/PSP pretendeu manifestar a indignação «natural e o sentimento de revolta sentido pela generalidade dos corpos da PSP, pela forma como o Governo os tem tratado», considerou Paulo Rodrigues, salientando que o esgotar da paciência dos polícias deve-se ao facto de o Governo recusar negociar, desde 2005, com os representantes dos trabalhadores, o novo estatuto para os quadros da Polícia de Segurança Pública, altura em que o executivo PS anunciou a intenção de elaborar a nova regulamentação.
No final da acção, a ASPP/PSP recuperou a caixa com os bonés dos fardamentos, a fim de evitar represálias disciplinares.
No dia 3, a ASPP/PSP tinha avançado com uma acção, no Tribunal Administrativo de Lisboa, para tentar travar os concursos internos de promoção a comissário, empreendidos pelo Ministério da Administração Interna, por considerar o seu conteúdo injusto e ilegal porque, segundo a associação sindical, prejudicará os oficiais da carreira base.
Em declarações à Lusa, Paulo Rodrigues afirmou que a regulamentação para reger aqueles concursos, proposta pelo Governo, não respeita princípios de igualdade e provocará discriminações entre os oficiais com licenciatura em Ciências Políticas e Segurança Interna e os oficiais provenientes da carreira base. Actualmente, existem oficiais de base há 20 anos no posto de subcomissário, sem progredirem nas carreiras, recordou.