Terminada, no sábado, a greve de dez dias na Portugália, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil espera respostas concretas e formais da empresa, da TAP e do Ministério de Mário Lino, para a proposta reivindicativa apresentada e que visa estabelecer regras, relativas aos limites do tempo de trabalho, de forma a assegurar os direitos daqueles 150 profissionais e a segurança do transporte aéreo.
«Os pilotos estão a trabalhar sete dias por semana» e «não podemos trabalhar sistematicamente nos limites», disse o presidente do SPAC. Citado pela agência Lusa, Helder Silva exigiu da TAP, que adquiriu a Portugália, que preste esclarecimentos sobre os números referidos por Fernando Pinto como «custos da greve». O presidente da TAP disse que esta greve iria custar milhão e meio de euros, e o sindicato afirma que as medidas que defende requerem um investimento de apenas 400 mil euros por ano, «num sector onde 80 por cento dos acidentes se devem a fadiga».
A greve, afirma o sindicato, contou com a adesão de cerca de 80 por cento dos pilotos.