Mais de três mil pessoas participaram, domingo, no Pinhal de Cabeção, em Mora, no XV Piquenicão Nacional, organizado pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI).
Esta iniciativa - onde actuaram mais de 40 grupos corais das associações de reformados de Beja, Évora, Lisboa, Setúbal, Santarém e do concelho da Covilhã - contou com o importante apoio da autarquia CDU, que, segundo o MURPI, ofereceu «aos milhares de idosos condições de bem-estar, segurança e participação nesta festa de alegria e de solidariedade».
Na ocasião, interveio Maria Augusta, presidente da Associação de Reformados de Mora, Casimiro Menezes, presidente do MURPI, e José Manuel Sinogas, presidente da Câmara de Mora, que realçou importância dos reformados e da sua organização, o MURPI, disponibilizando-se a continuar a dar todos os contributos necessários na protecção desta camada social.
Por seu lado, Casimiro Menezes acusou o Governo de, nos últimos quatro anos, penalizar os reformados «com a manutenção de baixos valores das suas pensões, pelo agravamento do custo de vida e pelas dificuldades criadas no acesso aos cuidados de saúde». Por isso, exigiu, entre outras medidas, o «aumento extraordinário das pensões em 2009», a «revogação da regra que regula o aumento anual das pensões», a «revogação do factor de sustentabilidade que penaliza os trabalhadores que se reformam», o «acesso em condições de justiça social aos lares e aos apoios domiciliário», a «gratuitidade de medicamentos destinado ao tratamento de doenças crónicas» e o «reconhecimento do MURPI como parceiro social».