Mais uma insolvência
Num requerimento apresentado, no início de Julho, ao Ministério da Economia, o deputado comunista Jorge Machado interroga que medidas pretende o Governo tomar para defender os postos de trabalho na Abel da Costa Tavares. No dia 24 de Junho, os trabalhadores desta empresa – uma das maiores do sector corticeiro – foram surpreendidos com a entrada do pedido de insolvência no tribunal de Santa Maria da Feira,feita pela Fernando Oliveira Cortiças.
«Depois de, no início do mês de Abril, o Sr. ministro da Economia, Manuel Pinho, se ter deslocado a esta empresa e entregue financiamento a este empresário, nem dois meses depois, é anunciado o despedimento de 170 trabalhadores das várias empresas de que é proprietário, sendo desconhecido, inclusive, o seu paradeiro», denunciou o parlamentar comunista. Para Jorge Machado, «não é só parte importante do aparelho produtivo do distrito de Aveiro que está sendo delapidado», mas sobretudo o seu tecido social que está a ser desmantelado e a própria sobrevivência dos trabalhadores que está em causa».
Na opinião do deputado do PCP, o principal responsável pela situação é o Governo e a sua política de benefício dos grandes grupos, que levou a uma «progressiva concentração e controlo monopolista da produção, com a destruição inerente de pequenas e médias empresas e de milhares de postos de trabalho». Os apoios disponibilizados pelo Governo apenas acentuaram mais este cenário, como revela este exemplo, destacou Jorge Machado.
«Depois de, no início do mês de Abril, o Sr. ministro da Economia, Manuel Pinho, se ter deslocado a esta empresa e entregue financiamento a este empresário, nem dois meses depois, é anunciado o despedimento de 170 trabalhadores das várias empresas de que é proprietário, sendo desconhecido, inclusive, o seu paradeiro», denunciou o parlamentar comunista. Para Jorge Machado, «não é só parte importante do aparelho produtivo do distrito de Aveiro que está sendo delapidado», mas sobretudo o seu tecido social que está a ser desmantelado e a própria sobrevivência dos trabalhadores que está em causa».
Na opinião do deputado do PCP, o principal responsável pela situação é o Governo e a sua política de benefício dos grandes grupos, que levou a uma «progressiva concentração e controlo monopolista da produção, com a destruição inerente de pequenas e médias empresas e de milhares de postos de trabalho». Os apoios disponibilizados pelo Governo apenas acentuaram mais este cenário, como revela este exemplo, destacou Jorge Machado.