
- Nº 1860 (2009/07/23)
Saint-Gobain
Breves Trabalhadores
Continuam sem respostas as perguntas que, de forma oportuna e fundamentada, foram colocadas pelos trabalhadores da Saint-Gobain Glass Portugal (ex-Covina), no dia 10, quando se manifestaram junto ao local onde decorria a inauguração oficial do novo forno da Covilis - cerimónia em que participaram o primeiro-ministro, dois ministros e o presidente executivo do grupo francês. Pierre-André Chalendar, procurando justificar a continuação do lay-off na SGGP, disse aos jornalistas que se trata de «mercados diferentes», o que levou o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira a vir contrapor que o novo forno da Covilis «destina-se à transformação de vidro, sendo a produção deste assegurada, em Portugal, unicamente pela SGGP». O STIV/CGTP-IN recorda que esta unidade já fabricou, em 1995 e em 2002, o vidro VX-95 (de avião), também constituindo este um mercado «diferente». Quanto ao exigido contributo do novo projecto para a viabilização da SGGP, o sindicato cita compromissos públicos assumidos pelo Governo e declarações do director-geral da Covilis.