A Confederação Nacional da Agricultura (CNA), organização portuguesa representativa da agricultura familiar, filiada na Via Campesina Internacional, manifestou, no dia 11 de Agosto, em carta aberta às embaixadas e representações consulares da República das Honduras, o seu protesto pelo golpe de Estado de 28 de Junho levado a cabo pelas forças armadas das Honduras e que depôs o presidente Zelaya.
No documento, a CNA manifestou ainda a sua profunda preocupação pela actual situação nas Honduras, atentatória da vontade do povo e da democracia nesse país e que ameaça os direitos e as expectativas dos campesinos hondurenhos. Exige ainda o «restabelecimento da ordem constitucional nas Honduras», «que o exército não reprima as pessoas que exigem a devolução da democracia», o «respeito pela integridade física dos líderes sociais, incluindo Rafael Alegria, dirigente internacional da Via Campesina» e que as «autoridades garantam o direito ao pleno exercício da democracia por parte do povo hondurenho».