Sindicatos convocam protesto
As três principais centrais sindicais colombianas convocaram, para o próximo dia 7 de Setembro, um protesto nacional contra o acordo militar celebrado entre os governos da Colômbia e dos EUA.
A manifestação agendada pela UT, CGT e CTC mereceu o apoio das cerca de 1500 ONG’s que participaram, em Bogotá, num encontro social e político destinado a discutir soluções para os principais problemas da Colômbia, com destaque para o conflito armado no território.
O objectivo é garantir a mobilização do conjunto da população colombiana, admitem os representantes laborais, que desde já anunciam a realização de iniciativas públicas nas maiores cidades do país contra o uso por parte dos norte-americanos de duas bases do Exército colombiano, duas da Marinha e três da Força Aérea.
As sete bases somam-se a outras 865 instalações semelhantes dos EUA em mais de 40 países do mundo, e vão elevar a mais de 250 mil milhões de euros o valor da factura paga pelos trabalhadores norte-americanos para que o grande capital tenha em permanência uma tropa de choque disposta a avançar na defesa dos seus interesses.
Entretanto, em Bariloche, na Argentina, a reunião extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), realizada na sexta-feira da semana passada, confirmou o isolamento do presidente Álvaro Uribe e dos EUA no subcontinente. Nem a ronda por sete países feita por Uribe antes do encontro aplacou a condenação unânime do convénio militar naquele fórum, e até o presidente do Peru, Alan Garcia, férreo aliado do imperialismo na América Latina, se juntou ao coro de protestos e à exigência de explicações sobre um projecto que ameaça a paz na região.
A manifestação agendada pela UT, CGT e CTC mereceu o apoio das cerca de 1500 ONG’s que participaram, em Bogotá, num encontro social e político destinado a discutir soluções para os principais problemas da Colômbia, com destaque para o conflito armado no território.
O objectivo é garantir a mobilização do conjunto da população colombiana, admitem os representantes laborais, que desde já anunciam a realização de iniciativas públicas nas maiores cidades do país contra o uso por parte dos norte-americanos de duas bases do Exército colombiano, duas da Marinha e três da Força Aérea.
As sete bases somam-se a outras 865 instalações semelhantes dos EUA em mais de 40 países do mundo, e vão elevar a mais de 250 mil milhões de euros o valor da factura paga pelos trabalhadores norte-americanos para que o grande capital tenha em permanência uma tropa de choque disposta a avançar na defesa dos seus interesses.
Entretanto, em Bariloche, na Argentina, a reunião extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), realizada na sexta-feira da semana passada, confirmou o isolamento do presidente Álvaro Uribe e dos EUA no subcontinente. Nem a ronda por sete países feita por Uribe antes do encontro aplacou a condenação unânime do convénio militar naquele fórum, e até o presidente do Peru, Alan Garcia, férreo aliado do imperialismo na América Latina, se juntou ao coro de protestos e à exigência de explicações sobre um projecto que ameaça a paz na região.
