«A esperança nasce da luta»
Jerónimo de Sousa participou, dia 26, em Lisboa, num encontro com jovens apoiantes e candidatos da CDU, onde criticou as políticas do Executivo PS para a juventude, nomeadamente nos aspectos relacionados com o processo de Bolonha, «um processo de encarecimento do ensino, da divisão dos cursos em dois, neutralizando as licenciaturas e estabelecendo um enorme mercado de milhões em torno da venda dos segundos ciclos a que se chama, pomposamente, de mestrado».
«O Governo anda há quatro anos a desestabilizar a escola, a atacar os direitos dos estudantes e o direito à educação dos portugueses com o aumento das propinas e o custo da educação em geral», acusou.
«Não são os enfeites de última hora que podem fazer esquecer uma política que negou cumprir a Constituição da República e de construir a possibilidade, ainda que gradual, da gratuitidade do ensino e que criou as condições para uma maior elitização dos graus mais elevados do conhecimento. Uma política de ensino que se afasta cada vez mais da escola pública de Abril e que converteu as escolas em espaços de reprodução e aprofundamento das assimetrias sociais através dos exames nacionais e outros mecanismos de triagem social», acrescentou.
CDU é a alternativa
O Secretário-geral do PCP sublinhou ainda a falta de apoio não só aos jovens que procuram o primeiro emprego mas também aos jovens estudantes e trabalhadores-estudantes. «Os jovens são empurrados para um mundo de trabalho absolutamente desprotegidos, disponíveis para trabalhar, praticamente, a troco de quase nada e lançados no mundo da precariedade», denunciou, valorizando, por seu lado, a «escola», o «trabalho» e o «emprego».
«Serão estes os alicerces para concretizar sonhos mais avançados: ter habitação, constituir família, conseguir autonomia e construir a sua própria felicidade», adiantou, reivindicando o «fim das propinas», a «gratuitidade do ensino em todos os seus graus», o «fim dos exames nacionais», a «aplicação da educação sexual nas escolas», o «estimulo ao associativismo juvenil e estudantil», o «investimento em condições materiais e humanas nas escolas, universidade e politécnicos», o «reforço da acção social escolar».
Propôs ainda, entre outras medidas, o «fim do trabalho precário», a «criação de uma legislação que proteja o trabalhador e o jovem trabalhador», as «jovens mães» e «todos os jovens que buscam habitação própria, através de incentivos ao arrendamento e de alargamento da habitação social e da habitação a custos controlados».
No final da sua intervenção, Jerónimo de Sousa frisou que a «esperança nasce da luta». «A juventude foi a força motora que conquistou a liberdade. É, com certeza, a juventude que um dia, com a elevação da sua consciência social e política, pode descobrir que há outro caminho, outra alternativa, que é a CDU», disse.
Combater a política de direita
No domingo, em Alenquer, o Secretário-geral do PCP reafirmou a necessidade de se pôr termo ao «rotativismo político» dos últimos 33 anos entre o PS e o PSD, com ou sem CDS, e sublinhou que a «novidade» destas eleições «está no reforço da CDU» e nas «soluções que apresenta para o País».
Santa Maria da Feira
Propostas para os jovens
Mais de cem pessoas participaram, quinta-feira, em Santa Maria da Feira num jantar organizado pela Juventude CDU. Esta iniciativa contou com a intervenção de Lúcia Gomes e Diogo D'Ávila, candidatos pelo círculo de Aveiro às próximas Eleições Legislativas.
Na ocasião, Diogo de Ávila começou por lembrar que nos dias 4, 5 e 6 de Setembro irá se realizar mais uma edição da Festa do Avante!, espaço onde se vai «afirmar» e «divulgar» o projecto e as propostas da CDU para o País e para a juventude. Por seu lado, Lúcia Gomes sublinhou a importância, para os jovens do distrito, da eleições de um deputado da CDU por Aveiro.
Na parte da manhã, a Juventude CDU esteve reunida com a Direcção Distrital de Aveiro da Interjovem/CGTP-IN, a fim de se inteirar da realidade da juventude trabalhadora do distrito, que representa 37,21 por cento do total de desempregados. Alertou-se ainda para o aumento da precariedade, dos contratos a prazo e dos baixos salários.
Anteontem, no Furadouro, foi inaugurada uma exposição subordinada ao tema «Desafios de um jovem em Ovar», que aborda as graves insuficiências que existem e se perpetuam no concelho.
«O Governo anda há quatro anos a desestabilizar a escola, a atacar os direitos dos estudantes e o direito à educação dos portugueses com o aumento das propinas e o custo da educação em geral», acusou.
«Não são os enfeites de última hora que podem fazer esquecer uma política que negou cumprir a Constituição da República e de construir a possibilidade, ainda que gradual, da gratuitidade do ensino e que criou as condições para uma maior elitização dos graus mais elevados do conhecimento. Uma política de ensino que se afasta cada vez mais da escola pública de Abril e que converteu as escolas em espaços de reprodução e aprofundamento das assimetrias sociais através dos exames nacionais e outros mecanismos de triagem social», acrescentou.
CDU é a alternativa
O Secretário-geral do PCP sublinhou ainda a falta de apoio não só aos jovens que procuram o primeiro emprego mas também aos jovens estudantes e trabalhadores-estudantes. «Os jovens são empurrados para um mundo de trabalho absolutamente desprotegidos, disponíveis para trabalhar, praticamente, a troco de quase nada e lançados no mundo da precariedade», denunciou, valorizando, por seu lado, a «escola», o «trabalho» e o «emprego».
«Serão estes os alicerces para concretizar sonhos mais avançados: ter habitação, constituir família, conseguir autonomia e construir a sua própria felicidade», adiantou, reivindicando o «fim das propinas», a «gratuitidade do ensino em todos os seus graus», o «fim dos exames nacionais», a «aplicação da educação sexual nas escolas», o «estimulo ao associativismo juvenil e estudantil», o «investimento em condições materiais e humanas nas escolas, universidade e politécnicos», o «reforço da acção social escolar».
Propôs ainda, entre outras medidas, o «fim do trabalho precário», a «criação de uma legislação que proteja o trabalhador e o jovem trabalhador», as «jovens mães» e «todos os jovens que buscam habitação própria, através de incentivos ao arrendamento e de alargamento da habitação social e da habitação a custos controlados».
No final da sua intervenção, Jerónimo de Sousa frisou que a «esperança nasce da luta». «A juventude foi a força motora que conquistou a liberdade. É, com certeza, a juventude que um dia, com a elevação da sua consciência social e política, pode descobrir que há outro caminho, outra alternativa, que é a CDU», disse.
Combater a política de direita
No domingo, em Alenquer, o Secretário-geral do PCP reafirmou a necessidade de se pôr termo ao «rotativismo político» dos últimos 33 anos entre o PS e o PSD, com ou sem CDS, e sublinhou que a «novidade» destas eleições «está no reforço da CDU» e nas «soluções que apresenta para o País».
Santa Maria da Feira
Propostas para os jovens
Mais de cem pessoas participaram, quinta-feira, em Santa Maria da Feira num jantar organizado pela Juventude CDU. Esta iniciativa contou com a intervenção de Lúcia Gomes e Diogo D'Ávila, candidatos pelo círculo de Aveiro às próximas Eleições Legislativas.
Na ocasião, Diogo de Ávila começou por lembrar que nos dias 4, 5 e 6 de Setembro irá se realizar mais uma edição da Festa do Avante!, espaço onde se vai «afirmar» e «divulgar» o projecto e as propostas da CDU para o País e para a juventude. Por seu lado, Lúcia Gomes sublinhou a importância, para os jovens do distrito, da eleições de um deputado da CDU por Aveiro.
Na parte da manhã, a Juventude CDU esteve reunida com a Direcção Distrital de Aveiro da Interjovem/CGTP-IN, a fim de se inteirar da realidade da juventude trabalhadora do distrito, que representa 37,21 por cento do total de desempregados. Alertou-se ainda para o aumento da precariedade, dos contratos a prazo e dos baixos salários.
Anteontem, no Furadouro, foi inaugurada uma exposição subordinada ao tema «Desafios de um jovem em Ovar», que aborda as graves insuficiências que existem e se perpetuam no concelho.