AS TAREFAS DOS COMUNISTAS
«Reforçar o Partido, prosseguir e intensificar a luta de massas»
Terminada o intenso ciclo eleitoral, outras e importantes tarefas se colocam ao colectivo partidário comunista – tarefas para as quais, é indispensável sublinhá-lo, parte fortalecido pelo conjunto dos resultados obtidos nos três actos eleitorais.
Assim, a justa valorização desses resultados e do seu profundo significado, apresenta-se como questão essencial, quer para a análise eleitoral quer para o eficaz desempenho e o êxito das tarefas actuais, das quais emergem, destacadas, duas direcções de trabalho fulcrais, complementares na sua relação dialéctica: o prosseguimento e intensificação da luta de massas e o reforço do Partido.
No complexo e difícil tempo de resistência que vivemos, superar com êxito uma sucessão de batalhas eleitorais como as que acabamos de enfrentar, constitui um facto assinalável e de registo indispensável.
Os que - antes das eleições, durante as campanhas eleitorais e nas noites de contagem de votos - mostravam ter como coisa certa e segura a concretização do velho sonho do definhamento e morte do PCP – e que, para que isso acontecesse, procederam a uma poderosa operação marcada pelo recurso ao mais desavergonhado vale-tudo - foram forçados, pela força das circunstâncias, a meter a viola no saco.
É certo que essa operação contribuiu, e de que maneira, para que os resultados da CDU – na qual, como é sabido, o PCP constitui força principal – não atingissem toda a expressão que atingiriam numa situação de transparência e lisura democrática. Mas é igualmente certo que esses resultados foram muito para além daquilo que eles tinham como certo, ou seja: uma vez mais as contas saíram-lhes furadas, uma vez mais, em vez de obedecer à morte por eles anunciada, o PCP cortou-lhes as voltas e, com a sua presença viva, confirmou-se como uma grande força nacional, com um papel insubstituível na vida do País e na procura das soluções necessárias para resolver a grave situação hoje existente.
Para isso, foi de crucial importância a intervenção do colectivo partidário, traduzida num esforço e numa dedicação só possíveis na base da notável consciência militante que caracteriza esse colectivo e o impõe como expressão de uma realidade partidária singular.
Com efeito, dinamizando e enquadrando a acção de muitos e muitos não comunistas que se entregaram de corpo e alma a estas batalhas, o Partido esteve no centro de toda esta poderosa intervenção eleitoral da CDU – assim cumprindo exemplarmente o seu papel e assim mostrando os resultados dos passos já dados na concretização do conjunto de medidas que integram a acção Avante! Por um PCP mais forte.
Tudo isso a confirmar a necessidade inadiável de, agora, passado o ciclo eleitoral, darmos continuidade plena à concretização dessas medidas e orientações de trabalho que colectivamente definimos no XVIII Congresso, e que colectivamente iremos aplicar – medidas que visam o reforço orgânico, interventivo e ideológico do Partido e que têm no reforço da ligação às massas – particularmente à classe operária e aos trabalhadores – a sua vertente fundamental.
E é em articulação com esta acção de reforço partidário que deverá processar-se a intensificação da iniciativa e da acção política do Partido e a indispensável intervenção dos comunistas com vista ao desenvolvimento, intensificação e alargamento da luta de massas, a qual, como o cenário pós eleitoral evidencia, constitui o caminho certo e seguro para dar a volta à situação.
Em tempo de formação de um novo Governo, é necessário termos presente a situação a que o anterior executivo e os que o antecederam ao longo de décadas conduziram o País: uma situação económica muito grave com muito graves consequências no plano social, caracterizadas, no primeiro caso, por um declínio económico desastroso e, no segundo, pelo constante agravamento das desigualdades e injustiças sociais, tudo fazendo da vida da maioria dos portugueses um verdadeiro inferno.
Tal situação só pode ser alterada através da ruptura com a política de desastre até agora seguida – para a qual o Governo PS/José Sócrates deu um grave e desastroso contributo - e com a subsequente mudança rumo a uma política capaz de responder à gravidade dos problemas existentes.
Como temos visto, não é esse o caminho que o primeiro-ministro indigitado se propõe seguir. Bem pelo contrário: José Sócrates, surdo aos anseios dos trabalhadores e do povo – e ouvinte atento dos interesses do grande capital - está a formar um governo para continuar a levar por diante essa política de direita e, assim, afundar ainda mais o País.
Brandindo a «estabilidade» como condição indispensável para assegurar a «governabilidade», e dando a estas duas palavras o significado que mais lhe convém, ele tenta a todo o custo levar a água ao moinho da política de direita, procurando esconder que o maior de todos os factores de instabilidade se situa, precisamente, no conteúdo anti-social dessa política.
O Governo anterior tinha uma maioria absoluta que utilizou para dar graves passos em frente em tudo o que de mais negativo existe na política de direita. Com isso, provocou o legítimo descontentamento dos trabalhadores e das populações que, através de uma sucessão de importantes lutas – das maiores de toda a história do movimento operário e popular – criaram condições para que essa maioria absoluta fosse clamorosamente derrotada nas eleições legislativas.
A insistência do Governo nesse caminho velho só poderá ter, por parte dos trabalhadores, a resposta da luta - até à derrota da política de direita e à conquista de uma política de esquerda.
Assim, a justa valorização desses resultados e do seu profundo significado, apresenta-se como questão essencial, quer para a análise eleitoral quer para o eficaz desempenho e o êxito das tarefas actuais, das quais emergem, destacadas, duas direcções de trabalho fulcrais, complementares na sua relação dialéctica: o prosseguimento e intensificação da luta de massas e o reforço do Partido.
No complexo e difícil tempo de resistência que vivemos, superar com êxito uma sucessão de batalhas eleitorais como as que acabamos de enfrentar, constitui um facto assinalável e de registo indispensável.
Os que - antes das eleições, durante as campanhas eleitorais e nas noites de contagem de votos - mostravam ter como coisa certa e segura a concretização do velho sonho do definhamento e morte do PCP – e que, para que isso acontecesse, procederam a uma poderosa operação marcada pelo recurso ao mais desavergonhado vale-tudo - foram forçados, pela força das circunstâncias, a meter a viola no saco.
É certo que essa operação contribuiu, e de que maneira, para que os resultados da CDU – na qual, como é sabido, o PCP constitui força principal – não atingissem toda a expressão que atingiriam numa situação de transparência e lisura democrática. Mas é igualmente certo que esses resultados foram muito para além daquilo que eles tinham como certo, ou seja: uma vez mais as contas saíram-lhes furadas, uma vez mais, em vez de obedecer à morte por eles anunciada, o PCP cortou-lhes as voltas e, com a sua presença viva, confirmou-se como uma grande força nacional, com um papel insubstituível na vida do País e na procura das soluções necessárias para resolver a grave situação hoje existente.
Para isso, foi de crucial importância a intervenção do colectivo partidário, traduzida num esforço e numa dedicação só possíveis na base da notável consciência militante que caracteriza esse colectivo e o impõe como expressão de uma realidade partidária singular.
Com efeito, dinamizando e enquadrando a acção de muitos e muitos não comunistas que se entregaram de corpo e alma a estas batalhas, o Partido esteve no centro de toda esta poderosa intervenção eleitoral da CDU – assim cumprindo exemplarmente o seu papel e assim mostrando os resultados dos passos já dados na concretização do conjunto de medidas que integram a acção Avante! Por um PCP mais forte.
Tudo isso a confirmar a necessidade inadiável de, agora, passado o ciclo eleitoral, darmos continuidade plena à concretização dessas medidas e orientações de trabalho que colectivamente definimos no XVIII Congresso, e que colectivamente iremos aplicar – medidas que visam o reforço orgânico, interventivo e ideológico do Partido e que têm no reforço da ligação às massas – particularmente à classe operária e aos trabalhadores – a sua vertente fundamental.
E é em articulação com esta acção de reforço partidário que deverá processar-se a intensificação da iniciativa e da acção política do Partido e a indispensável intervenção dos comunistas com vista ao desenvolvimento, intensificação e alargamento da luta de massas, a qual, como o cenário pós eleitoral evidencia, constitui o caminho certo e seguro para dar a volta à situação.
Em tempo de formação de um novo Governo, é necessário termos presente a situação a que o anterior executivo e os que o antecederam ao longo de décadas conduziram o País: uma situação económica muito grave com muito graves consequências no plano social, caracterizadas, no primeiro caso, por um declínio económico desastroso e, no segundo, pelo constante agravamento das desigualdades e injustiças sociais, tudo fazendo da vida da maioria dos portugueses um verdadeiro inferno.
Tal situação só pode ser alterada através da ruptura com a política de desastre até agora seguida – para a qual o Governo PS/José Sócrates deu um grave e desastroso contributo - e com a subsequente mudança rumo a uma política capaz de responder à gravidade dos problemas existentes.
Como temos visto, não é esse o caminho que o primeiro-ministro indigitado se propõe seguir. Bem pelo contrário: José Sócrates, surdo aos anseios dos trabalhadores e do povo – e ouvinte atento dos interesses do grande capital - está a formar um governo para continuar a levar por diante essa política de direita e, assim, afundar ainda mais o País.
Brandindo a «estabilidade» como condição indispensável para assegurar a «governabilidade», e dando a estas duas palavras o significado que mais lhe convém, ele tenta a todo o custo levar a água ao moinho da política de direita, procurando esconder que o maior de todos os factores de instabilidade se situa, precisamente, no conteúdo anti-social dessa política.
O Governo anterior tinha uma maioria absoluta que utilizou para dar graves passos em frente em tudo o que de mais negativo existe na política de direita. Com isso, provocou o legítimo descontentamento dos trabalhadores e das populações que, através de uma sucessão de importantes lutas – das maiores de toda a história do movimento operário e popular – criaram condições para que essa maioria absoluta fosse clamorosamente derrotada nas eleições legislativas.
A insistência do Governo nesse caminho velho só poderá ter, por parte dos trabalhadores, a resposta da luta - até à derrota da política de direita e à conquista de uma política de esquerda.