LISBOA

Rejeitar a exploração

A CP está a tentar substituir os revisores por trabalhadores de empresas de segurança. A seguir à Carris, e depois da mesma intenção por parte do Metropolitano de Lisboa ter saído frustrada, a CP é a terceira empresa de transportes a tentar fazê-lo. Na opinião do Sector dos Transportes da Organização Regional de Lisboa do Partido, tal intenção nada tem a ver com qualquer «optimização da gestão».
Os reais objectivos são, aliás, «do mais simples e linear: intensificar a exploração do trabalho, substituindo trabalhadores efectivos, profissionais da área da revisão e da fiscalização, e protegidos por um Acordo de Empresa, por trabalhadores precarizados com salários muito inferiores aos praticados na CP». Com esta medida, a administração – e o Governo que a sustenta – procura «conseguir o mesmo trabalho por um custo muito inferior e ainda reduzir a capacidade de luta e resistência dos ferroviários através da multiplicação de trabalho prestado por empresas subcontratadas».
Significativo é o facto de mais uma vez ser uma empresa pública a dar este «triste exemplo», deixando claro, para os comunistas, «qual o caminho que o Governo continua a apontar aos trabalhadores portugueses: cada vez mais precariedade, cada vez menos salário, cada vez mais lucro e privilégio para os exploradores». No comunicado, os comunistas demonstram a sua solidariedade à greve dos revisores marcada para hoje, 5 de Novembro.


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