Berlusconi escapa a julgamento
O primeiro-ministro italiano conseguiu adiar o início do seu julgamento por fraude fiscal, apresentando como «impedimento legítimo» a sua participação na cimeira da Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO), que teve lugar na segunda-feira, 16, em Roma.
Recorde-se que Silvio Berlusconi foi o único líder do G8 (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão e Rússia) que assistiu ao início dos trabalhos da cimeira da FAO, facto que foi noticiado com alguma surpresa. Afinal, il cavaliere tinha boas razões para estar ali sem os seus pares.
Os juizes de Milão adiaram o processo para 18 de Janeiro, determinando que as audiências se realizarão às segundas-feiras. Se novos «impedimentos legítimos» tornarem impossível a presença de Berlusconi, as audiências serão adiadas para o sábado seguinte.
O Ministério Público acusa Berlusconi de fraude fiscal, falsificação da contabilidade e branqueamento de dinheiro na aquisição dos direitos de exibição de filmes norte-americanos pela Mediaset cujos valores foram inflacionados artificialmente. A acusação calcula que foram desviados para contas no estrangeiro cerca de 280 milhões de euros e que a fuga ao fisco se eleva a cerca de 170 milhões de euros entre 1994 e 1996.
Recorde-se que Silvio Berlusconi foi o único líder do G8 (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão e Rússia) que assistiu ao início dos trabalhos da cimeira da FAO, facto que foi noticiado com alguma surpresa. Afinal, il cavaliere tinha boas razões para estar ali sem os seus pares.
Os juizes de Milão adiaram o processo para 18 de Janeiro, determinando que as audiências se realizarão às segundas-feiras. Se novos «impedimentos legítimos» tornarem impossível a presença de Berlusconi, as audiências serão adiadas para o sábado seguinte.
O Ministério Público acusa Berlusconi de fraude fiscal, falsificação da contabilidade e branqueamento de dinheiro na aquisição dos direitos de exibição de filmes norte-americanos pela Mediaset cujos valores foram inflacionados artificialmente. A acusação calcula que foram desviados para contas no estrangeiro cerca de 280 milhões de euros e que a fuga ao fisco se eleva a cerca de 170 milhões de euros entre 1994 e 1996.
