Direitos das crianças
A Assembleia da República aprovou, recentemente, por unanimidade, votos de congratulação do PSD e do BE pelo 50.º aniversário da Declaração dos Direitos da Criança. Um texto sobre a efeméride do CDS/PP foi também viabilizado, mas com a abstenção do PCP e do PEV.
Em declaração de voto em nome da bancada comunista, Jorge Machado aludiu ao facto de o texto do PSD ser omisso em relação às situações de fome, às injustiças sociais e à guerra, «aos conflitos que alastram devido às opções belicistas da alguns países e da NATO».
O deputado do PCP denunciou ainda a circunstância de os EUA e a Somália não terem subscrito a Convenção sobre os Direitos das Crianças, aprovada há 20 anos, e considerou que a exemplo do que se passa noutras latitudes também em Portugal há muita coisa por fazer nesta matéria.
Referiu-se ainda à necessidade de lutar por uma nova sociedade, afirmando que «só poderemos aspirar à concretização dos direitos das crianças quando houver o fim da exploração do homem pelo homem».
Lembrou por fim que o Código do Trabalho, os baixos salários, a exploração dos trabalhadores, a precariedade, a imposição de horários alargados constituem mecanismos que afastam os pais dos filhos e, nessa medida, «afastam Portugal dos objectivos da Convenção sobre os Direitos das Crianças».
Em declaração de voto em nome da bancada comunista, Jorge Machado aludiu ao facto de o texto do PSD ser omisso em relação às situações de fome, às injustiças sociais e à guerra, «aos conflitos que alastram devido às opções belicistas da alguns países e da NATO».
O deputado do PCP denunciou ainda a circunstância de os EUA e a Somália não terem subscrito a Convenção sobre os Direitos das Crianças, aprovada há 20 anos, e considerou que a exemplo do que se passa noutras latitudes também em Portugal há muita coisa por fazer nesta matéria.
Referiu-se ainda à necessidade de lutar por uma nova sociedade, afirmando que «só poderemos aspirar à concretização dos direitos das crianças quando houver o fim da exploração do homem pelo homem».
Lembrou por fim que o Código do Trabalho, os baixos salários, a exploração dos trabalhadores, a precariedade, a imposição de horários alargados constituem mecanismos que afastam os pais dos filhos e, nessa medida, «afastam Portugal dos objectivos da Convenção sobre os Direitos das Crianças».