Doze anos depois da falência declarada, foram pagos aos cerca de 400 ex-trabalhadores da Construções Técnicas, metade dos três milhões de euros de créditos reclamados em Tribunal, revelou, dia 28 de Janeiro, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul. Salientando que este «desfecho parcial» deveu-se ao facto de os trabalhadores «nunca terem baixado os braços», o sindicato recordou, em comunicado, como este processo foi objecto de «decisões judiciais amplamente prejudiciais para os trabalhadores». Depois de o Tribunal Cível de Lisboa os ter graduado como primeiros credores, o credor BPI interpôs recurso para a Relação, que inverteu a ordem, colocando o banco primeiro. Do Supremo Tribunal de Justiça, o sindicato reclamou o regresso à primeira graduação.