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A reconfiguração do Estado ao serviço do grande capital

Para abordar o tema que me foi proposto – o da reconfiguração do Estado ao serviço dos grandes interesses económicos – será talvez necessário recuar mais longe do que a década que temos em análise, incluindo até o período da resistência antifascista. É útil relembrar, no contexto actual, o que Álvaro Cunhal escreveu acerca das posições da burguesia liberal sobre as necessidades de modificação ou substituição do Estado fascista pela revolução democrática: [existe uma] «ín­tima re­lação entre os ob­jec­tivos po­lí­ticos que cada sector atribui à re­vo­lução an­ti­fas­cista e as suas po­si­ções em re­lação ao pro­blema do Es­tado: quanto me­nores são as trans­for­ma­ções de ordem so­cial e po­lí­tica en­ca­radas, tanto me­nores são as exi­gên­cias de mo­di­fi­cação ou subs­ti­tuição do Es­tado fas­cista».

A reconfiguração do Estado ao serviço do grande capital

Para abordar o tema que me foi proposto – o da reconfiguração do Estado ao serviço dos grandes interesses económicos – será talvez necessário recuar mais longe do que a década que temos em análise, incluindo até o período da resistência antifascista. É útil relembrar, no contexto actual, o que Álvaro Cunhal escreveu acerca das posições da burguesia liberal sobre as necessidades de modificação ou substituição do Estado fascista pela revolução democrática: [existe uma] «ín­tima re­lação entre os ob­jec­tivos po­lí­ticos que cada sector atribui à re­vo­lução an­ti­fas­cista e as suas po­si­ções em re­lação ao pro­blema do Es­tado: quanto me­nores são as trans­for­ma­ções de ordem so­cial e po­lí­tica en­ca­radas, tanto me­nores são as exi­gên­cias de mo­di­fi­cação ou subs­ti­tuição do Es­tado fas­cista».