«30 entrevistas e uma memória»
Está já à venda o novo livro de José do Carmo Francisco: «As Palavras em Yoga - Um olhar invulgar sobre o desporto», onde o leitor poderá encontrar um conjunto de 30 entrevistas e 30 personalidades, realizada pelo autor entre 1992 e 1996.
«A luta, ao longo de 48 anos de ditadura, só foi possível porque houve muitos milhares de portugueses e portuguesas que defrontaram com coragem perseguições, torturas pela PIDE, condenações em tribunais fantoches, longos anos de prisão e, apesar dessas provas, assumiram a luta pela liberdade como aspecto fundamental da vida», descreve, na obra, Álvaro Cunhal, um dos entrevistados. À pergunta «É verdade que gosta muito de música e de bailado?», respondeu: «Quem não gosta? A música, o bailado, assim como o teatro, o cinema, a pintura, a escultura, a literatura, a arquitectura no seu elemento estético, constituem uma riqueza sem alternativa da sociedade e do ser humano».
No livro de José do Carmo Francisco encontra-se ainda testemunhos de, entre outros, Fausto, Lídia Jorge, Mário Jorge, Mia Couto e Urbano Tavares Rodrigues. «Nenhum de nós sabe na plenitude o que existe e o que não existe. Vivemos de palavras. Morremos com palavras. São as palavras que nos contêm, são as palavras que nos conduzem. Mas há momentos em que cada um redobra de proporções, há momentos em que a vida se nos afigura iluminada por outra claridade. Há momentos em que cada um grita: - Eu vivi! ou eu não vivi! - Mas a vida é só isso?, interroga o poeta, crítico e jornalista profissional.
«A luta, ao longo de 48 anos de ditadura, só foi possível porque houve muitos milhares de portugueses e portuguesas que defrontaram com coragem perseguições, torturas pela PIDE, condenações em tribunais fantoches, longos anos de prisão e, apesar dessas provas, assumiram a luta pela liberdade como aspecto fundamental da vida», descreve, na obra, Álvaro Cunhal, um dos entrevistados. À pergunta «É verdade que gosta muito de música e de bailado?», respondeu: «Quem não gosta? A música, o bailado, assim como o teatro, o cinema, a pintura, a escultura, a literatura, a arquitectura no seu elemento estético, constituem uma riqueza sem alternativa da sociedade e do ser humano».
No livro de José do Carmo Francisco encontra-se ainda testemunhos de, entre outros, Fausto, Lídia Jorge, Mário Jorge, Mia Couto e Urbano Tavares Rodrigues. «Nenhum de nós sabe na plenitude o que existe e o que não existe. Vivemos de palavras. Morremos com palavras. São as palavras que nos contêm, são as palavras que nos conduzem. Mas há momentos em que cada um redobra de proporções, há momentos em que a vida se nos afigura iluminada por outra claridade. Há momentos em que cada um grita: - Eu vivi! ou eu não vivi! - Mas a vida é só isso?, interroga o poeta, crítico e jornalista profissional.