NATO

A pro­posta de al­te­ração ao novo con­ceito es­tra­té­gico foi en­tregue, se­gunda-feira, em Bru­xelas, ao se­cre­tário-geral da Ali­ança Atlân­tica, An­ders Fogh Ras­mussen. O do­cu­mento ela­bo­rado por um grupo de 12 «es­pe­ci­a­listas», li­de­rado pela ex-se­cre­tária de Es­tado norte-ame­ri­cana, Ma­de­leine Al­bright, vai ser dis­cu­tido na pró­xima Ci­meira da NATO, em No­vembro, que de­cor­rerá em Lisboa.

Em causa está a re­visão dos ac­tuais ob­jec­tivos es­tra­té­gicos do bloco po­lí­tico-mi­litar im­pe­ri­a­lista, o qual, de acordo com o texto da pro­posta, «deve ser su­fi­ci­en­te­mente po­li­va­lente e eficaz para levar a cabo ope­ra­ções longe do seu ter­ri­tório, indo para além do que se previa em 1999».

Os «sá­bios» ar­gu­mentam que o ac­tual con­ceito es­tra­té­gico foi apro­vado antes do 11 de Se­tembro e que fe­nó­menos como o «ter­ro­rismo» ou a pi­ra­taria em alto mar con­firmam a ne­ces­si­dade do au­mento do papel da NATO no mundo.

A ser vo­tada fa­vo­ra­vel­mente pelos es­tados-mem­bros, esta será a quinta vez que a Ali­ança Atlân­tica al­tera o seu con­ceito es­tra­té­gico, de­pois das re­vi­sões ocor­ridas em 1957, 1968, 1991 e 1999.



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