Os tra­ba­lha­dores da cer­ve­jeira di­na­mar­quesa Carls­berg re­to­maram o tra­balho, no dia 18, após quase duas se­manas de greve contra o con­ge­la­mento sa­la­rial, novos mé­todos de tra­balho e ame­aças de des­pe­di­mentos.

O con­flito ini­ciou-se no dia 4 na única fá­brica do grupo, na ci­dade de Fe­de­ricia, onde 500 ope­rá­rios pa­ra­li­saram o tra­balho. A greve de­pressa se es­tendeu às ou­tras uni­dades de ar­ma­ze­na­mento, en­vol­vendo 1100 gre­vistas num uni­verso de dois mil tra­ba­lha­dores.

A ad­mi­nis­tração, que se re­cu­sava a con­ceder uma ac­tu­a­li­zação de 1,6 por cento exi­gida pelos sin­di­catos, foi obri­gada a re­cuar face à per­sis­tência da luta. Com a pro­dução e dis­tri­buição pa­radas, o co­mércio en­trou em rup­tura de stocks, cuja re­po­sição de­mo­rará entre duas a três se­manas.