Sem uma pa­lavra aos pro­fes­sores que as­se­guram as ac­ti­vi­dades da Pis­cina Mu­ni­cipal de Ovar nem ao seu res­pon­sável, a Câ­mara Mu­ni­cipal de­cidiu na se­mana pas­sada abrir um con­curso para a ad­missão de 8 novos pro­fes­sores a tempo in­te­gral para subs­ti­tuir os ac­tuais 15 que aí la­boram, muitos dos quais a tempo par­cial. No mesmo dia em que abriu o con­curso, os pro­fes­sores re­ce­beram uma carta dos ser­viços so­ciais (en­ti­dade que pro­cessa os ven­ci­mentos), so­li­ci­tando a an­te­ci­pação da en­trega do re­cibo de Junho, dado que este seria o úl­timo pa­ga­mento.

In­dig­nada com a «total falta de res­peito» da Câ­mara para com os seus tra­ba­lha­dores, a Co­missão Con­ce­lhia de Ovar do PCP, através do seu eleito na As­sem­bleia Mu­ni­cipal, di­rigiu um re­que­ri­mento à Câ­mara, onde cri­tica a forma como o pro­cesso está a ser con­du­zido. No re­que­ri­mento, o eleito do PCP le­vanta ainda, entre ou­tras ques­tões, a da na­tu­reza do con­curso, onde a en­tre­vista, ele­mento al­ta­mente sub­jec­tivo, tem um peso de 60% e a do nú­mero de pro­fes­sores a con­tratar, desde logo in­su­fi­ci­ente para as ac­tuais ac­ti­vi­dades.