A pressa do Governo em aprovar um regime excepcional de contratação de médicos aposentados não é compreensível para a FNAM. Reagindo à decisão do Conselho de Ministros, de 1 de Junho, a vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos protestou contra a falta de negociação daquele documento. Merlinde Madureira, citada pela agência Lusa, reafirmou que a «audição» para que os sindicatos foram convocados, no dia 31 de Maio, acabou por ser transformada numa «negociação» que não teve continuidade, e voltou a defender que, em vez de «contabilidade criativa» para extinguir lugares na Administração Pública (os médicos neste novo regime passam ao contrato individual de trabalho), o Governo deveria apresentar as suas propostas de grelha salarial e demais anexos do acordo colectivo de trabalho, e melhorar as condições em que é prestado o serviço.