Contra o aumento dos preços e o roubo nos salários

O PCP pro­move, no pró­ximo dia 1 de Julho, por todo o País, uma jor­nada na­ci­onal de es­cla­re­ci­mento e pro­testo contra o au­mento dos preços, o roubo nos sa­lá­rios, o de­clínio na­ci­onal. Esta acção será mar­cada por de­zenas de ac­ções de rua, de es­cla­re­ci­mento, mo­bi­li­zação e pro­testo contra a ac­tual ofen­siva e, si­mul­ta­ne­a­mente, de afir­mação de uma po­lí­tica al­ter­na­tiva, uma po­lí­tica «pa­trió­tica e de es­querda que de­fenda o em­prego, a pro­dução na­ci­onal, a jus­tiça so­cial, a so­be­rania e in­de­pen­dência do nosso país».

Numa nota de im­prensa tor­nada pú­blica hoje, o PCP lembra que é nesse mesmo dia 1 de Julho que en­trará em vigor o «au­mento ge­ne­ra­li­zado dos preços dos bens e ser­viços es­sen­ciais por via do au­mento do IVA». Ao mesmo tempo que se efec­tiva o «roubo nos sa­lá­rios de mi­lhões de por­tu­gueses por efeito do au­mento do IRS, a par de ou­tras me­didas como a in­tro­dução de novas por­ta­gens nas SCUT e o au­mento dos preços nos trans­portes pú­blicos».

O PCP con­si­dera que, «in­vo­cando a crise e o dé­fice, e não sa­tis­feitos com a po­lí­tica de de­sastre na­ci­onal que serve os grupos eco­nó­micos e fi­nan­ceiros e des­preza o País, PS e PSD ame­açam com novas me­didas vi­sando a fa­ci­li­tação dos des­pe­di­mentos, novos cortes no valor dos sa­lá­rios e de­gra­dação dos ser­viços pú­blicos».

A esta ofen­siva, re­alçam os co­mu­nistas, os tra­ba­lha­dores e o povo «têm res­pon­dido com a sua in­dig­nação, o seu pro­testo e a sua luta, como se ve­ri­ficou na his­tó­rica ma­ni­fes­tação de 29 de Maio, re­a­li­zada pela CGTP-IN, que reuniu mais de 300 mil pes­soas». À so­li­da­ri­e­dade e em­penho na mo­bi­li­zação dos tra­ba­lha­dores e das po­pu­la­ções, o PCP tem jun­tado a sua «ini­ci­a­tiva e mo­bi­li­zação pró­pria, como tes­te­mu­nham as cen­tenas de ini­ci­a­tivas re­a­li­zadas contra o PEC, das quais se des­tacam os três des­files já re­a­li­zados em Lisboa, Évora e Porto que mo­bi­li­zaram mi­lhares de pes­soas», con­clui a nota.



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