Mais de 500 pro­fes­sores, pais e au­xi­li­ares de acção edu­ca­tiva ma­ni­fes­taram-se, se­gunda-feira, em Viseu, do Rossio ao Go­verno Civil, onde en­tre­garam um abaixo-as­si­nado, com duas mil as­si­na­turas, contra o «abate cego de es­colas e a im­po­sição de mega-agru­pa­mentos», numa acção con­vo­cada pelo Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Re­gião Centro, SPRC/​CGTP-IN.

O abaixo-as­si­nado foi re­co­lhido nos oito con­ce­lhos «onde o Go­verno já tenta impor os mega-agru­pa­mentos», in­formou o sin­di­cato da Fen­prof. Os pro­fes­sores con­ti­nu­arão a re­co­lher as­si­na­turas para travar o «re­or­de­na­mento» da rede es­colar, que prevê o fecho de muitas de es­colas e a ex­tinção de postos de tra­balho.

A Fe­de­ração Na­ci­onal dos Sin­di­catos da Função Pú­blica ma­ni­festou, dia 24, após uma au­di­ência com o se­cre­tário Ad­junto da Edu­cação, «graves pre­o­cu­pa­ções» com aquelas in­ten­ções. Do «re­or­de­na­mento» de­cor­rerá uma ainda maior de­ser­ti­fi­cação e aban­dono das po­pu­la­ções do in­te­rior, sa­li­entou o di­ri­gente da FNSFP/​CGTP-IN, Luís Pesca, avi­sando que a fe­de­ração não acei­tará que os não do­centes passem a de­sem­pe­nhar ou­tras fun­ções.