A Associação de Reformados de Beja analisou, no dia 19 de Junho, a situação social e as medidas preconizadas no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) e manifestou a «sua grande preocupação em relação às consequências que já estão a ser sentidas».
«O congelamento dos apoios sociais até 2013, o aumento do IVA em mais um por cento, em especial nos bens de primeira necessidade, o custo exagerado dos medicamentos, a falta de médicos, enfermeiros e outro pessoal técnico, o aumento da taxa de IRS, criam sérias dificuldades à vida da população trabalhadora e em particular dos reformados mais pobres», refere a associação, que está ainda preocupada com o «crescimento do desemprego, que compromete o orçamento da Segurança Social», a «falta de uma estratégia que tenha em conta a retoma da nossa economia» e o «aumento da produção interna», que «vão agravando a nossa dependência», nomeadamente em termos alimentares.