Se­gundo o PCP, o Plano de Es­ta­bi­li­dade e Cres­ci­mento (PEC), apro­vado pelo PS e pelo PSD, prevê para o con­celho de Co­ruche uma re­dução de 434 mil euros nas trans­fe­rên­cias do Or­ça­mento do Es­tado.

«As di­fi­cul­dades que hoje atra­vessa a ge­ne­ra­li­dade das fa­mí­lias, em par­ti­cular as de ren­di­mentos mais baixos, é, em muitos casos, dra­má­tica. No con­celho de Co­ruche há de­zenas de agre­gados fa­mi­li­ares a pas­sarem por graves di­fi­cul­dades eco­nó­micas e so­ciais, que não po­demos ig­norar», alertam, em nota à po­pu­lação, os co­mu­nistas, que exigem que a Câ­mara Mu­ni­cipal dê o exemplo e re­duza as «des­pesas su­pér­fluas».

Neste sen­tido, o PCP apre­sentou al­gumas me­didas, que passam, por exemplo, pela «re­cu­pe­ração de 50 por cento das dí­vidas de con­sumo de água ao mu­ni­cípio», pela «sus­pensão do pro­to­colo com a REFER, re­la­tivo ao trans­porte de pas­sa­geiros para Lisboa» e pela «re­dução de dez por cento no sub­sídio a atri­buir às Festas Po­pu­lares de Co­ruche».

Os co­mu­nistas exigem ainda a sus­pensão da «Feira do Ba­rato e das Opor­tu­ni­dades», do «Fes­tival dos anos 80», de «toda a pu­bli­ci­dade nos vá­rios meios de co­mu­ni­cação so­cial, com ex­cepção da pu­bli­ci­dade ins­ti­tu­ci­onal» e da «atri­buição de sub­sí­dios/​apoios fi­nan­ceiros a as­so­ci­a­ções ou en­ti­dades ex­ternas ao con­celho».

«Estas são al­gumas das me­didas in­dis­pen­sá­veis no mo­mento ac­tual, pois con­tri­buirão para ajudar a manter e a con­cre­tizar o in­ves­ti­mento que é de­ter­mi­nante para a qua­li­dade de vida da nossa po­pu­lação e para a di­na­mi­zação da ac­ti­vi­dade eco­nó­mica no nosso con­celho, ao mesmo tempo que mi­ni­mizam o im­pacto ne­ga­tivo que de­corre da re­dução das trans­fe­rên­cias pro­ve­ni­entes do Or­ça­mento do Es­tado», as­se­gura o PCP.