O Mo­vi­mento de Utentes dos Ser­viços Pú­blicos (MUSP) alertou, em nota de im­prensa, para o facto de os utentes do Hos­pital São Gon­çalo, em Ama­rante, terem fi­cado sem ci­rur­gias aos fins-de-se­mana, «si­tu­ação que em caso de ne­ces­si­dade da pres­tação de cui­dados nesta va­lência os obriga a des­lo­carem-se a Pe­na­fiel». Tal de­cisão, se­gundo o MUSP, «não obe­dece a qual­quer outro cri­tério que não o eco­no­mi­cista, sendo mais uma vez se­cun­da­ri­zados os di­reitos dos utentes com os pre­juízos e in­có­modos a re­cairem sobre os mesmos».

Num outro do­cu­mento, os utentes dos ser­viços pú­blicos con­si­deram «inad­mis­sível» haver «es­cadas e ele­va­dores que não fun­ci­onam em es­ta­ções do Metro». «São si­tu­a­ções la­men­tá­veis que ainda acon­tecem porque o des­prezo pelos di­reitos dos utentes é a imagem de marca de muitas das em­presas pú­blicas que são ge­ridas não em função de ga­rantir e alargar estes di­reitos, mas em função das po­lí­ticas de di­reita de­sen­vol­vidas pelos an­te­ri­ores e ac­tual go­vernos que be­ne­fi­ciam os in­te­resses dos grandes grupos eco­nó­micos», sa­li­enta o MUSP.