O PCP re­clama a ime­diata im­ple­men­tação dos au­mentos sa­la­riais dos tra­ba­lha­dores da Base das Lajes nos Açores. Num co­mu­ni­cado da Di­recção da Or­ga­ni­zação da Re­gião Au­tó­noma dos Açores, de 5 de Agosto, os co­mu­nistas con­si­deram inad­mis­sível o atraso na im­ple­men­tação destes au­mentos, lem­brando a ca­pi­tu­lação dos go­vernos re­gi­onal e na­ci­onal ao acei­tarem um novo acordo la­boral que «apenas veio le­ga­lizar os in­cum­pri­mentos das au­to­ri­dades norte-ame­ri­canas e ao qual o PCP sempre se opôs».

Os co­mu­nistas lem­bram que esse acordo, que de­veria «sim­pli­ficar» e «cla­ri­ficar» a questão dos au­mentos, «afinal de nada serviu, em face do con­ti­nuado in­cum­pri­mento por parte dos EUA». Re­ve­lador do que con­si­dera ser um «pro­fundo des­res­peito pelos tra­ba­lha­dores» é, para o PCP, o facto de estes terem to­mado co­nhe­ci­mento da po­sição do Go­verno Re­gi­onal pela co­mu­ni­cação so­cial. E acres­centa: «A ati­tude de tentar atirar res­pon­sa­bi­li­dades de uma parte para outra em nada dig­ni­fica a po­sição por­tu­guesa e os tra­ba­lha­dores da Base.»

O PCP re­a­firma que «não de­sis­tirá de lutar pela re­vo­gação deste Acordo e pela re­po­sição do inqué­rito sa­la­rial, bem como de ou­tros di­reitos de há muito rei­vin­di­cados pelos tra­ba­lha­dores».