Frases

Ima­gine-se uma fa­mília com um ren­di­mento de 1000 euros cons­ti­tuído por dois adultos, um deles de­sem­pre­gado, e dois fi­lhos. Com a nova fór­mula de cál­culo o de­sem­pre­gado desta fa­mília vai deixar de aceder ao sub­sídio so­cial de de­sem­prego. É isto a de­fesa do tal es­tado so­cial que tanto tem en­chido os dis­cursos do PS?

(Je­ró­nimo de Sousa no Co­mício de Monte Gordo, 15/​8/​2010)


Cortam nos apoios so­ciais, mais eis que os dados re­cen­te­mente tor­nados pú­blicos dizem que a banca teve no 1º se­mestre deste ano, em média, mais 11% de lu­cros, dizem que os quatro mai­ores bancos pri­vados ti­veram um lucro de 4, 35 mi­lhões de euros por dia e pa­garam de im­postos uma taxa de 4,3% sobre os lu­cros. Uma ver­gonha!

 (idem, ibidem)

 

Então como jus­ti­fica o Go­verno PS e o seu aliado PSD, o corte nas pres­ta­ções so­ciais? Como jus­ti­ficam a ma­nu­tenção de ele­vadas co­mis­sões nas ope­ra­ções ban­cá­rias? Como jus­ti­ficam tantas res­tri­ções ao cré­dito para as pe­quenas e mé­dias em­presas? Como podem dizer sem corar que não há di­nheiro?

 (idem, ibidem)

 

A ver­dade, é que cada vez mais o que sobra são mais dias no mês, porque o sa­lário vai fi­cando mais curto e muito mais curto vai ficar com as me­didas que estão a ser to­madas pelo go­verno do PS, com o apoio do PSD.

 (idem, ibidem)

 

Nos úl­timos tempos, talvez porque o Verão se apro­xi­mava, como que res­surgiu o de­sígnio do mar. Mas o que ve­ri­fi­camos é que esses mesmos que hoje apa­recem a falar no mar e no seu po­ten­cial são os mesmos que pri­va­ti­zaram os portos, des­truíram a cons­trução e a re­pa­ração naval, têm vindo pau­la­ti­na­mente a des­truir a pesca, a ca­pi­tular face aos in­te­resses das grandes po­tên­cias da União Eu­ro­peia.

 (idem, ibidem)

 

Es­tamos in­fe­liz­mente ha­bi­tu­ados a ver grandes di­ver­gên­cias no dis­curso entre PS e PSD a trans­for­marem-se em con­ver­gência contra os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores, dos que menos têm e menos podem.

Ontem Passos Co­elho falou da si­tu­ação da Jus­tiça. Podia ter apro­vei­tado para fazer uma au­to­crí­tica em re­lação às res­pon­sa­bi­li­dades do PSD, de que o pacto para a jus­tiça feito com o PS é um exemplo. Mas não! O PSD acerta com o PS as me­didas ne­ga­tivas e de­pois des­carta-se.

 (idem, ibidem)

 

Esses se­nhores que estão sempre a falar na ne­ces­si­dade de menos Es­tado, mas que não con­se­guem viver sem o Es­tado que lhe ga­ranta as má­ximas be­nesses.

 (idem, ibidem)

 

Di­zemos aos por­tu­gueses não se re­signem, não acre­ditem em fa­ta­lismos, en­grossem a cor­rente de luta que dê uma forte res­posta à ofen­siva que aí está!

(idem, ibidem)