Nas empresas que - na prática e na imagem pública - mais uso dão às tecnologias de informação e comunicação, as relações laborais são determinadas por um grande desequilíbrio, em desfavor dos trabalhadores. Num dos debates do Auditório, sábado à tarde, falou-se da generalizada precariedade, dos baixos salários, das exigências colocadas para além dos termos definidos na altura da contratação, da ausência de direitos da contratação colectiva e das fortes pressões para limitar direitos inscritos na legislação geral. Mas, apesar de todas as dificuldades, agravadas por se tratar de uma geração de trabalhadoras e trabalhadores jovens e sem firme consciência dos seus direitos e da importância de estarem organizados num sindicato, também se falou dos actos de resistência e persistência na informação e no esclarecimento, para alterar esta situação.
As questões ligadas à informática e às telecomunicações, e ao contributo deste sector para a economia nacional, foram igualmente abordadas noutro debate e na exposição patente no espaço que, desde há vários anos, parte da promoção do sítio do PCP na Internet para uma abordagem mais geral desta temática, destacando as vantagens da utilização do software livre.
DM