«En­fren­tarei a se­gunda volta com muita garra e energia», ex­pressou Dilma de­pois de con­fir­mado o ve­re­dicto das urnas e a ne­ces­si­dade de um apu­ra­mento com­ple­mentar.

Serra, com 32,6 por cento, e Ma­rina Silva, com 19,53 por cento, foram os can­di­datos à su­cessão de Lula da Silva que fi­caram em se­gundo e ter­ceiro lu­gares, res­pec­ti­va­mente.

A ta­refa da ex-mi­nistra das minas é agora mo­bi­lizar a mai­oria dos 135 mi­lhões de bra­si­leiros em torno da sua can­di­da­tura. Se­gu­ra­mente, nas pró­ximas se­manas en­contra os bra­si­leiros mais con­cen­trados na es­colha do chefe de Es­tado, isto de­pois de um su­frágio onde, para além do prin­cipal ma­gis­trado do país, os elei­tores foram con­vo­cados a es­co­lher os go­ver­na­dores de 26 es­tados e do dis­trito fe­deral, 513 de­pu­tados na­ci­o­nais e 54 se­na­dores, e os de­pu­tados a 27 as­sem­bleias le­gis­la­tivas, num total de mais de 22 500 con­cor­rentes.

PCdoB cresce

Nota de des­taque na con­sulta po­pular de do­mingo no Brasil foi ainda a con­so­li­dação da in­fluência elei­toral do PCdoB. Os co­mu­nistas bra­si­leiros con­se­guiram eleger uma se­na­dora, 15 de­pu­tados fe­de­rais e 19 de­pu­tados es­ta­duais, re­sul­tado que su­pera o an­te­rior. Em 2006, o PCdoB elegeu 13 fe­de­rais e 12 es­ta­duais.

Por de­cidir no final do mês de Ou­tubro ficam também os go­vernos dos es­tados de Ala­goas, Amapá, Pará, Pa­raíba, Piauí, Ron­donia, Ro­raima, Goiás e Bra­sília, ao passo que nou­tras 12 re­giões ad­mi­nis­tra­tivas triunfou a co­li­gação das forças de­mo­crá­ticas, pro­gres­sistas e de es­querda.