Ciberguerra

Os mi­li­tares norte-ame­ri­canos já podem in­tervir em caso de ameaça às redes ci­ber­né­ticas con­si­de­radas crí­ticas, como as per­ten­centes ao go­verno, as fi­nan­ceiras ou as de energia.

Com o novo pro­to­colo es­ta­be­le­cido entre os de­par­ta­mentos de De­fesa e de Se­gu­rança In­terna, pro­mo­vido pela ac­tual ad­mi­nis­tração, os es­pe­ci­a­listas do Pen­tá­gono já não ne­ces­sitam de au­to­ri­zação do pre­si­dente para agirem. A al­te­ração visa con­so­lidar uma es­tru­tura que in­ter­venha no ci­be­res­paço, em linha, aliás, com as ini­ci­a­tivas dos res­tantes ali­ados da NATO.

O ex-res­pon­sável pela Agência de Se­gu­rança Na­ci­onal, ge­neral Keith Ale­xander, foi no­meado por Ba­rack Obama para li­derar a co­or­de­nação das uni­dades ope­ra­tivas.

No final de Agosto, os EUA re­a­li­zaram uma si­mu­lação de ci­be­ra­taque en­vol­vendo as forças ar­madas, agên­cias fe­de­rais e es­ta­duais e con­vi­dados do sector pri­vado na­ci­onal e in­ter­na­ci­onal.

In­for­ma­ções re­cen­te­mente di­vul­gadas pela Elec­tronic Fron­tier Foun­da­tion (EFF), afirmam que agên­cias do go­verno norte-ame­ri­cano já par­ti­cipam em pro­gramas de es­pi­o­nagem a nível mun­dial, com par­ti­cular des­taque para as redes so­ciais mais po­pu­lares, como o Fa­ce­book ou o MyS­pace.

«As ten­dên­cias nar­ci­sistas em muitas pes­soas sus­citam a ne­ces­si­dade de ter um grande grupo de amigos e muitas dessas pes­soas aceitam li­ga­ções a gente que nem se­quer co­nhecem», afirma de­sas­som­brado o me­mo­rando ci­tado pela EFF.

 



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