Negociata
Em Lisboa, a venda à EPAL do departamento de saneamento da Câmara Municipal, onde se trabalha «sem um mínimo de condições de segurança», anunciada, dia 11, pelo presidente do Município PS, António Costa, foi reprovada, pelo STML/CGTP-IN. Num comunicado de dia 21, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa recordou que em resultado desta venda, por 100 milhões de euros, ocorrerá um encarecimento dos custos de saneamento para os munícipes. A câmara deixará de receber, anualmente, 50 milhões de euros, de taxas de saneamento, «durante 50 anos, no mínimo», enquanto a edilidade perderá, neste período, 2500 milhões de euros, calculou o sindicato. A EPAL, que nunca desempenhou estas funções, também passará a pagar cerca de 25 milhões de euros à Simtejo pelo tratamento dos esgotos.