Frases

As guerras or­ça­men­tais de ale­crim e man­ge­rona entre PS e PSD (…) dei­xaram pra­ti­ca­mente na clan­des­ti­ni­dade a apro­vação pelos mesmos com­pa­dres de uma nova lei de fi­nan­ci­a­mento dos par­tidos.»

(Ma­nuel An­tónio Pina, Jornal de No­tí­cias, 09.11,10)

 

«Uma das no­vi­dades da lei é que os par­tidos po­derão agora re­ceber do­na­tivos dos can­di­datos in­te­grados nas suas listas (…) Pas­sará agora a ser pos­sível “vender” lu­gares (…) em listas elei­to­rais a troco de do­na­tivos.»

(Idem, ibidem)

 

«A “co­ragem” deste Go­verno es­gotou-se no corte de sa­lá­rios e na re­dução de sub­sí­dios so­ciais aos mais po­bres. O ne­gócio fa­bu­loso da PT não pa­gará im­posto. E os bur­lões que sa­caram mi­lhões no BPN po­derão dormir des­can­sados.»

(Ra­fael Bar­bosa, Jornal de No­tí­cias, 08.11.10)

 

«Ele [can­di­dato Ca­vaco], que se gabou de nunca ter sido tão lesto a pro­mulgar como na na­ci­o­na­li­zação do BPN – e nunca sa­be­remos se o fez por um tre­mendo im­pe­ra­tivo na­ci­onal ou se pela térrea pre­o­cu­pação de pôr a salvo ca­be­dais que ali dei­xara a le­vedar.»

(Oscar Mas­ca­re­nhas, ibidem)

 

«Ele, que re­co­menda que se ex­plique ao povo os sa­cri­fí­cios que lhe são pe­didos mas que nunca teve a lem­brança de dar uma aula prá­tica de fi­dal­guia e re­cusar a pilha de re­formas com que se abo­leta, des­pre­zando o exemplo de Ra­malho Eanes.»

(Idem, ibidem)

 

«Se 4,3 mi­lhões de por­tu­gueses lu­crassem, cada um, mil euros a vender ac­ções, o Es­tado re­ce­beria 860 mi­lhões em im­postos. Se a PT vende a Vivo com lucro de 4,3 mil mi­lhões, o Es­tado re­cebe zero. Eis a eco­nomia mo­derna.»

(Pedro Santos Guer­reiro, Jornal de Ne­gó­cios, 05.11.10)

 

«No fundo, [PS e PSD] fi­zeram tudo para [a apro­vação do OE] dar certo, mas, quando deu certo, fi­zeram tudo para ex­plicar porque não pode dar certo.»

(Pedro Ivo Car­valho, Jornal de No­tí­cias, 05.11.10)

 

 «Passos Co­elho é ainda um ovo kinder. Não tem provas dadas.»

(Nuno Mo­rais Sar­mento, Jornal de No­tí­cias, 07.11.10)

 

«Um país ob­ce­cado com a dí­vida não está a ver as le­sões que se acu­mulam no te­cido so­cial. Em si­lêncio.»

(Edi­to­rial, Pú­blico, 07.11.10)

 

«Pa­rece evi­dente que juros de 7% se­riam in­su­por­tá­veis para o Es­tado. Mas os ac­tuais já não o são? Ao dar um valor aos mer­cados, o mi­nistro das Fi­nanças tornou-se presa fácil dos in­ves­ti­dores»

(Joana Amorim, Jornal de No­tí­cias, 06.11.10)